Professores param escolas em outubro

Confirmada greve docente entre os dias 1 e 4 do próximo mês.

20 de setembro de 2018 às 08:34
Docentes exigem a devolução integral do tempo de serviço congelado Foto: Lusa
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: José Coelho / Lusa
Mário Nogueira Foto: Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira Foto: Nuno Alfarrobinha

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Fenprof, FNE e outros oito sindicatos de professores vão entregar esta sexta-feira, no Ministério da Educação, o pré-aviso para uma greve que deverá parar as escolas na primeira semana de outubro.

A paralisação realiza-se entre os dias 1 e 4 e terá caráter regional. No dia 1 a greve abrange a região de Lisboa, Setúbal e Santarém; no dia 2, será no Alentejo e no Algarve; no dia 3, abarca a zona Centro; e termina a 4, com toda a região Norte.

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Apesar de os sindicatos estarem a organizar a greve por regiões, o pré- -aviso terá todos os dias abrangência nacional. Ou seja, quem pretender pode fazer greve entre os dias 1 e 4, sendo que o dia 5 de outubro é feriado.

Não é contudo crível que muitos docentes optem por fazer greve todos os dias, uma vez que sofreriam um corte substancial nos salários. Os sindicatos exigem que o Governo cumpra a Lei do Orçamento de 2018 e "negoceie o prazo e o modo de recuperar todo o tempo de serviço que cumpriram".

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Os professores querem a devolução de 9 anos, 4 meses e 2 dias do tempo de serviço congelado, mas o Governo já anunciou que vai devolver apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias.

Plenários de docentes aprovam estratégia

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Restelo começa aulas

Mais de 2 mil alunos das Escolas Secundária do Restelo e Básica Paula Vicente, ambas em Lisboa, só hoje começam as aulas, com um atraso de três dias.

Obras atrasaram

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Na origem do atraso no Agrupamento do Restelo estiveram obras de requalificação e para remoção de amianto. Segundo o diretor, Júlio Santos, em 2019 e 2020 haverá mais obras.

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