Professores querem recuperar tempo congelado até 2023

Negociações arrancam esta quarta-feira.

24 de janeiro de 2018 às 09:13
Manifestação de professores Foto: Lusa
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Recuperar em cinco anos, entre 2019 e 2023, o tempo de serviço que esteve congelado é o objetivo definido pelos sindicatos de professores para as negociações com o Ministério da Educação (ME), que arrancam esta quarta-feira.

A 18 de novembro de 2017, três dias depois de uma das maiores greves de professores, ME e sindicatos assinaram uma declaração em que a tutela se comprometeu a devolver o tempo congelado, em moldes a definir nas negociações com os sindicatos.

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Também a Assembleia da República aprovou, a 15 de dezembro, com votos de PS, PCP, BE e PEV, uma resolução a recomendar ao Governo a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. Segundo o Governo, a reposição dos professores em escalões mais avançados da carreira custa 650 milhões de euros por ano.

Os sindicatos ameaçam com novas greves se o tempo não for reposto. Com a recuperação de 9 anos, 4 meses e dois dias, haverá professores com aumentos de mil euros.

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As negociações serão conduzidas pelas secretárias de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e da Administração Pública, Fátima Fonseca.

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