Professores reforçam contestação
Posições mais radicais previstas para o final do ano letivo.
Os professores reclamam o início das negociações com o governo para verem contado o tempo de serviço de nove anos, quatro meses e dois dias que esteve congelado.
A contestação tem subido de tom e esta manhã de terça-feira, no final de uma reunião com o grupo parlamentar do PS, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores deixou o aviso: "Não deixem isto para o final do ano letivo porque senão a radicalização natural das pessoas acaba por acontecer. Uma situação que será muito complicada para as escolas e para os alunos".
"Preocupa-nos que o grupo parlamentar do PS não esteja a fazer mais alguma coisa para que o governo resolva o problema rapidamente", referiu Mário Nogueira.
Sobre a data limite proposta pelos professores para o início das negociações, Mário Nogueira referiu que "com as eleições em maio, a partir de meados de abril será para esquecer. Eventualmente em março ou abril".
O dirigente sindical adiantou que está prevista "uma consulta aos professores sobre futuras ações de luta". "O que os professores decidirem que temos de fazer nós faremos", acrescentou.
A luta dos professores, dia após dia tem subido de tom. Decorre um abaixo assinado e está prevista uma manifestação com a participação da maior parte das estruturas sindicais.
Quarta-feira nova reunião terá lugar no Parlamento com o grupo parlamentar do PSD.
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