Professores tentam encontrar solução com ajuda dos partidos
Negociação do tempo de serviço terminou esta segunda-feira sem acordo.
Governo e professores fecharam esta segunda-feira as negociações pela recuperação do tempo de serviço congelado sem chegar a acordo, com os sindicatos a exigir 9 anos, 4 meses e 2 dias e o Governo a oferecer apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias.
Mário Nogueira, da Fenprof, disse que a negociação foi "uma farsa carnavalesca", tendo os sindicatos prescindido da negociação suplementar porque seria "inútil". Já o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues garantiu que a negociação foi "séria" e que o Governo vai "brevemente" aprovar o diploma que devolve mais de dois anos aos docentes.
Os professores viram-se agora para a procura de uma solução na Assembleia da República e reúnem-se já na quinta-feira com os grupos parlamentares. Para haver fumo branco seria necessário que o PSD se juntasse a PCP e BE numa solução que devolvesse os mais de 9 anos.
Questionado sobre greves aos exames nacionais, Nogueira anunciou que os sindicatos vão "perguntar aos professores até onde estão dispostos a ir nesta luta", em plenários que se realizam nas escolas entre os dias 11 e 20. As ações a adotar serão anunciadas na manifestação de dia 23, em Lisboa.
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