Quase três mil médicos aderem à dedicação plena

É a norte que estão as unidades locais de saúde (ULS) com mais adesões.

05 de março de 2024 às 08:04
Médicos xxx enfermeiros xxx Foto: iStockphoto
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Nos primeiros dois meses do ano aderiram ao regime de dedicação plena 2860 médicos. Segundo apurou o CorreiodaManhã, este número representa quase um quarto do universo de 12 mil especialistas que trabalham nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e que poderiam aderir a este regime remuneratório.

Por entidades, é a norte que estão as unidades locais de saúde (ULS) com mais adesões: ULS São João, no Porto, com 346, e ULS Santo António, também no Porto, com 253. Surge depois a ULS Coimbra (212), e as ULS Vila Nova de Gaia/Espinho e São José (Lisboa), com 164 adesões cada.

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Na listagem a que o CorreiodaManhã teve acesso, surge a ULS Braga (158), ULS Santa Maria, Lisboa (147), ULS Viseu/Dão Lafões (139).

Os institutos de oncologia Dr. Francisco Gentil contam com um total de 185 médicos que já aderiram à dedicação plena, com a curiosidade de um dos serviços com mais adesões, Oncologia Médica do IPO Porto, ser aquele onde trabalha Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos e que contesta precisamente o regime de dedicação plena.

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Neste regime, cuja adesão é voluntária, os médicos recebem um acréscimo de 25 por cento à remuneração base, ficando com um total de 40 horas semanas de trabalho e até 18 horas de trabalho normal em urgência, cuidados intensivos e cuidados intermédios.

Podem também ser chamados para trabalhar num hospital até 30 quilómetros daquele onde trabalham, para assegurar serviço de urgência.

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