Reitor apela a denúncias da praxe
António Cunha voltou a manifestar-se contra as praxes.
"Nesta casa nenhum estudante pode ser coagido a fazer o que não quer e deverá denunciar qualquer tentativa nesse sentido", afirmou ontem o reitor da Universidade do Minho (UM) perante os 2500 novos estudantes. Assumidamente "antipraxe", António Cunha pediu aos alunos que se recusem a andar "de olhos no chão". As declarações do reitor provocaram reações entre os alunos mais velhos, que protestaram ruidosamente ao desafio do dirigente da academia.
À margem da cerimónia, António Cunha afirmou ver com bons olhos a saída de licenciados para trabalhar no estrangeiro. "Gostava que tivessem condições para regressar quando o entendessem", acrescentou.
Os caloiros são na grande maioria residentes no Minho, mas há também quem esteja deslocado. É o caso de Tatiana Nóbrega, 18 anos, que vem da Madeira para estudar Relações Internacionais, pelo "prestígio do curso". Pouco comum é o facto de três pessoas de três gerações da mesma família terem ingressado na UM: Sara, de 18, a mãe, Teresa, de 40, e a avó, Luísa, de 75 anos.
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