Reparação da ponte Eiffel de Viana começa em maio
Após a consignação da empreitada à empresa Teixeira Duarte.
A reparação da ponte Eiffel de Viana do Castelo vai começar em maio, orçada em 117.790 euros, após a consignação da empreitada à empresa Teixeira Duarte, revelou esta quarta-feira à Lusa fonte da Infraestruturas de Portugal (IP).
Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela Lusa, a empresa adiantou que "após os trabalhos preparatórios a intervenção, no local, será visível no início do mês de maio".
"Para a execução da obra, em boas condições de segurança, tornar-se-á imprescindível a implementação de condicionamentos à circulação rodoviária, definidos em articulação com a autarquia, e que atempadamente serão divulgados através da comunicação social e no portal da Infraestruturas de Portugal", sublinhou a empresa que inicialmente tinha apontado o início das obras para o primeiro trimestre deste ano.
De acordo com o despacho publicado em dezembro de 2015 em Diário da República, "a empreitada de reparação urgente na ponte Eiffel terá a duração de 70 dias".
Segundo informação disponibilizada pela IP, empresa que resulta da fusão da Refer e da Estradas de Portugal, a intervenção "visa a reparação dos elementos de alvenaria existentes no acesso ao tabuleiro rodoviário (rampa), do lado de Darque, e a substituição dos dois aparelhos de apoio existentes nos acessos rodoviários das duas margens do rio Lima".
Em fevereiro passado, o vereador do urbanismo da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre afirmou que a intervenção "terá interferência" na circulação automóvel "em dois períodos noturnos de quatro horas" e que consistirá "na substituição dos aparelhos de ligação entre as duas rampas de acesso, norte e sul, à plataforma da ponte".
A última intervenção realizada na ponte centenária (utilizada no piso superior por peões, viaturas ligeiras e pesadas, e no tabuleiro inferior por comboios) foi em junho de 2014 para a substituição integral do piso do tabuleiro rodoviário, que se encontrava "totalmente esburacado".
Aquela obra, da responsabilidade da Refer, foi concluída dias antes da travessia completar 136 anos de existência (30 de junho).
Durante aquela intervenção, com a duração de cerca de 30 dias, foi "permitida apenas a passagem de peões, velocípedes com ou sem motor, à mão, pelo passeio", sendo o restante trânsito rodoviário desviado para a ponte da A28. Já a circulação ferroviária não foi afetada. Desde 2007, altura em que toda a estrutura recebeu uma grande intervenção de reabilitação - durante quase dois anos e que custou 15 milhões de euros -, que os problemas no piso rodoviário persistiam, nomeadamente com vários buracos de grande dimensão no alcatrão, ao longo dos seus cerca de 500 metros de extensão.
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