Sindicato convoca greve na Groundforce para 17,18, 31 de julho, 1 e 2 de agosto

Trabalhadores vão assegurar os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações, bem como os serviços mínimos.

29 de junho de 2021 às 22:12
Empresa Groundforce Foto: Bruno Colaço
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O Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos convocou uma greve na Groundforce nos dias 17,18,31 de julho e 01 e 02 de agosto, mais uma paralisação nas horas extraordinárias entre 15 de julho e 31 de outubro.

Em comunicado, o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) anunciou o seu pré-aviso de greve, que para os trabalhadores da SPdH de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo tem início às 00:00 do dia 17 de julho até às 24:00 do dia 18.

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Os trabalhadores vão ainda parar entre as 00:00 do dia 31 de julho e as 24:00 do dia 02 de agosto.

Àquela paragem soma-se uma greve ao trabalho extraordinário das 00:00 de 15 julho às 24:00 do dia 31 de outubro.

"Para os trabalhadores cujo horário de trabalho se inicie antes das 00:00 do dia 17 e 31 de julho ou termine depois das 24:00 do dia 18 de julho e 02 de agosto, se a maior parte do seu período normal de trabalho foi coincidente com o período de tempo coberto por este aviso prévio de greve, o mesmo produzirá efeitos a partir da hora de entrada ao serviço, ou prolongar-se-á até à hora de saída", ressalvou.

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No entanto, os trabalhadores vão assegurar os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações, bem como os serviços mínimos.

As exceções previstas abrangem ainda a realização de voos para satisfação ou resolução de problemas críticos relativos à segurança de pessoas e bens, voos de Estado e a primeira aterragem e descolagem no voo entre ilhas (Funchal e Porto Santo).

O STHA justificou esta decisão com a situação de "instabilidade insustentável" na empresa, no que concerne ao pagamento dos salários.

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Por outro lado, lembrou que a TAP, enquanto acionista, "nada fez" para garantir os salários, como cliente, "não paga os serviços já faturados" e, enquanto fornecedor, "cativa mensalmente cerca de 600.000 euros, sem um minuto de moratória e sem um cêntimo de desconto".

A estrutura independente notou ainda que a empresa tem hoje menos 1.100 trabalhadores do em que março de 2020 e que, além da TAP, todas as outras companhias aéreas a que a SPdH assiste têm antecipado o pagamento das faturas dos serviços prestados, "dando o seu contributo para o pagamento pontual dos salários dos trabalhadores".

Já no que se refere ao pedido de insolvência da empresa, o SPdH disse que os fundamentos apresentados estão desatualizados em termos quantitativos e do aumento da atividade nos aeroportos.

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O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) também convocou uma greve na Groundforce às horas extraordinárias entre 15 e 29 de julho, a que se vão seguir mais três dias de greve total, reivindicando o pagamento atempado dos salários.

Na segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) já tinham agendado uma greve na Groundforce para entre 16 e 18 de julho, além de outras paralisações parciais.

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