Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários adere à paralisação de 11 de dezembro
Para o sindicato, o atual Código do Trabalho é um "diploma atualizado e alinhado com a realidade laboral contemporânea".
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários vai aderir à greve de dia 11, anunciou esta sexta-feira, acrescentando que é a primeira vez que se junta a uma greve geral e que o faz pela gravidade da reforma laboral.
Em comunicado, o sindicato considerou o anteprojeto de revisão do Código do Trabalho "um retrocesso civilizacional, introduzindo alterações profundamente prejudiciais e injustificadas para os trabalhadores, nomeadamente do setor bancário".
Para o sindicato, o atual Código do Trabalho é um "diploma atualizado e alinhado com a realidade laboral contemporânea", pelo que não há razões para "uma revisão tão desequilibrada".
O SNQTB anunciou ainda que os trabalhadores seus associados que decidam fazer greve serão compensados financeiramente através do fundo de greve do sindicato.
Quando os trabalhadores fazem greve a empresa não paga esse dia de salário. Alguns sindicatos dispõem de um fundo de greve, uma reserva de dinheiro que compensa os associados que decidam aderir à paralisação.
O SNQTB tem 24 mil associados e é o maior sindicato de trabalhadores bancários no ativo, segundo fonte oficial.
A greve geral de 11 de dezembro foi convocada pela CGTP e pela UGT contra a proposta de revisão do Código do Trabalho e será a primeira paralisação das duas principais centrais sindicais desde junho de 2013, quando Portugal estava sob intervenção da 'troika'.
Ainda no comunicado, o SNQTB disse que também a confederação sindical União dos Sindicatos Independentes (USI), de que o sindicato é membro fundador, aderiu à greve geral, pelo que esta se vai tratar "da primeira greve geral desde o 25 de Abril convocada em simultâneo pelas três centrais sindicais".
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