Sínodo dos bispos analisa missão das famílias
Encontro no Vaticano.
Os desafios, a vocação e a missão das famílias católicas no mundo atual vão dominar os trabalhos da 14.ª assembleia ordinária do sínodo dos bispos, entre segunda-feira e 25 de outubro no Vaticano.
Mais de 400 pessoas, incluindo 34 mulheres, 267 padres sinodais com direito a voto, em representação de mais de 110 conferências episcopais participam na reunião consultiva.
O documento de trabalho ('instrumentum laboris') de 147 artigos, apresentado em junho à imprensa, surge como uma síntese entre as aberturas prudentes de alguns prelados ocidentais aos divorciados que voltaram a casar, homossexuais, uniões civis e a reafirmação da doutrina do casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher.
Uma das propostas é permitir, em condições muito rigorosas, a comunhão aos divorciados que voltaram a casar civilmente, mediante "um caminho de penitência" sobretudo em casos de "convivência irreversível", o que não implica uma possibilidade automática de acesso à comunhão.
O documento, que reconhece a multiplicação da coabitação de casais e dos casamentos civis, defende a concretização do casamento religioso.
Para os homossexuais, o documento de trabalho evoca "projetos de acompanhamento pastoral" para integração na Igreja.
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