Situação de cheias tende a normalizar no Baixo Mondego
CODIS garante que não há vítimas a registar.
O Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Coimbra, Carlos Luís Tavares, disse esta segunda-feira à agência Lusa que a situação de cheia que se fez sentir no Baixo Mondego devido ao mau tempo tende a normalizar.
Carlos Luís Tavares afirmou que a situação de cheia em Coimbra "decorreu segundo aquilo que a Agência Portuguesa do Ambiente esperava", sendo que o débito na ponte do Açude, em Coimbra, era de 1.390 metros cúbicos por segundo às 19h30, "mas com tendência para descer".
De momento, estão cortadas a estrada nacional 341, entre Formoselha e Granja do Ulmeiro (estação ferroviária de Alfarelos), a estrada nacional 347, entre Granja do Ulmeiro e Condeixa e a chamada Estrada do Campo está cortada a jusante do parque do Choupal, informou.
Entre as 08h00 de sexta-feira e as 19h00 de hoje, o comando distrital registou 88 inundações, 55 quedas de árvores e 27 deslizamentos de terras e efetuou 40 limpezas de vias.
Não houve qualquer vítima a registar.
O CODIS sublinhou que os descarregadores de cheia, presentes em vários pontos do Mondego, "funcionaram", libertando a água para terras agrícolas que ladeiam este rio e "tirando a pressão das margens do leito central".
O funcionamento dos descarregadores impediu "que pudesse acontecer uma situação igual a 2001", em que os diques cederam à força das águas.
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