Taxistas voltam à rua contra a ‘lei da Uber’

Profissionais querem impedir que a lei que regula as plataformas de transporte entre em vigor e criticam Marcelo.

18 de setembro de 2018 às 01:30
Taxistas e Uber continuam o braço de ferro sem fim à vista Foto: Getty Images
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Lisboa, megaprotesto, manifestação, taxistas, uber Foto: Lusa
Lisboa, megaprotesto, manifestação, taxistas, uber Foto: Lusa

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A circulação rodoviária no centro do Porto, de Lisboa e de Faro deverá ficar condicionada durante o dia de amanhã devido à concentração de táxis que vai decorrer nas três cidades.

Este será o quarto grande protesto do setor contra as plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber, a Cabify e a Taxify. Desta vez, os taxistas saem à rua com o objetivo de impedir que a lei que regula as plataformas entre em vigor a 1 de novembro, depois de ter sido promulgada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a 31 de agosto.

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"Nós, taxistas, somos contra as plataformas eletrónicas porque estes senhores não cumprem com as mesmas obrigações do que os táxis e achamos que o Presidente da República não foi coerente, porque reconheceu que havia discrepâncias em tarifários, contingentes e outras coisas e, no final, promulgou o diploma", disse ao CM Florêncio de Almeida, presidente da Antral.

Os protestos anteriores aconteceram em 2015 e 2016, quando a ‘lei da Uber’, nome pelo qual ficou conhecida, começou a ser idealizada pelo Governo. Ao contrário das anteriores, a concentração de amanhã não se traduzirá numa marcha lenta de táxis, mas sim numa "sequência de táxis estacionados ao longo das faixas de rodagem, devidamente controladas pela polícia", explica Florêncio de Almeida.

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No Porto, os taxistas têm encontro marcado na avenida dos Aliados, às 06h00. Em Faro, o início do protesto está agendado para as 07h00 na Estrada Nacional 125-10, junto ao aeroporto. Em Lisboa, a concentração começa mais cedo, às 05h00, na praça dos Restauradores. Os motoristas vão partir deste local para vários pontos da capital (ver infografia). A qualquer hora do dia, "seis táxis vão até ao Parlamento exigir uma audição aos deputados", revela ao CM o presidente da Antral.

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