Todos os 111 doentes infetados com sarampo estão curados

Segundo a DGS, há ainda 24 casos em investigação.

08 de maio de 2018 às 13:41
Todos os 109 casos confirmados de sarampo no surto da região Norte estão curados, havendo ainda 18 casos a ser investigados, segundo um boletim esta sexta-feira emitido pela Direção-geral da Saúde (DGS) Foto: Direitos Reservados
Sarampo manifesta-se através do aparecimento de manchas no corpo Foto: Direitos Reservados

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O número de casos de sarampo do surto na Região Norte subiu para 111, mas todos os doentes encontram-se já curados, segundo o mais recente balanço da Direção-geral da Saúde (DGS).

No início deste mês havia 109 casos de sarampo confirmados e durante mais de duas semanas não houve novos registos.

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Atualmente são 111 os casos confirmados, sendo que as duas últimas situações se referem a doentes que iniciaram sintomas em março e que já estão curados.

Aliás, todos os 111 casos deste surto de sarampo, que começou em fevereiro, estão dados como curados, de acordo com o boletim da DGS datado de segunda-feira, dia 7 de maio.

Segundo a DGS, há ainda 24 casos em investigação e, durante o surto, foram analisados 292 casos que se revelaram negativos.

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Do total de casos confirmados, apenas um foi em crianças e a maioria (quase 80%) afetou profissionais de saúde e sobretudo com ligação ao hospital de Santo António, no Porto.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

A Direção-Geral da Saúde recomenda aos portugueses que verifiquem o seu boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário e para ligaram para 808 24 24 24 se estiveram em contacto com um caso suspeito de sarampo e se tiver dúvidas.

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Segundo a DGS, em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.

A vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos.

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