Uma cidade onde as pessoas se sintam bem

No primeiro Natal à frente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas olha para o futuro.

24 de dezembro de 2021 às 13:00
Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, na inauguração das iluminações na capital alfacinha
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As épocas festivas são, por definição, feitas de encontro e adereço, de enfeites e reuniões, de família e festa. São, se repararmos bem, o tempo em que todos encontramos o que mais gostamos: os nossos entes queridos, a nossa gastronomia mais tradicional; para muitos, a ida à terra; para outros, o descanso merecido de um ano de trabalho.

Em Lisboa, também nós, enquanto seus governantes e autarcas, interpretamos a cidade como uma comunhão de várias dimensões. Do respeito pelas suas origens históricas, recordando os seus feitos e artes através dos museus municipais, à abertura a qualquer cultura, nacionalidade ou fé, que nos define enquanto anfitriões.

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Numa palavra, queremos uma cidade onde as pessoas se sintam bem. É uma ideia simples de verbalizar, mas difícil de conseguir.

Numa Lisboa com novos tempos, procuramos proporcionar a experiência de viver, receber e ser recebido. Uma cidade onde se possa nascer, estudar, trabalhar, formar família e envelhecer. Onde ninguém se sinta excluído, seja por que razão for. Onde essa inclusão não seja somente social, mas também estrutural: nos transportes, aptos aos cidadãos de mobilidade reduzida; nas escolas, onde uma formação aberta ao mundo e ativa no desporto educa para um estilo de vida saudável; nos parques e jardins, onde o passeio pode ser turístico, diário ou familiar.

No fim do dia, o que sonhamos é uma cidade onde se oiçam vários idiomas, onde se cruzem várias histórias, sem nunca esquecer a nossa.

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Neste primeiro Natal à frente da Câmara Municipal de Lisboa, olhar para o futuro torna-se inevitável. E no futuro a Lisboa que vejo é uma capital mais próxima das demais cidades portuguesas, mais próxima das grandes capitais europeias e, sobretudo, mais próxima dos seus lisboetas. Uma Lisboa cuja beleza não esteja reservada para quem nela vive ou para quem a visita. Uma Lisboa como farol dos vários patrimónios espalhados pelo nosso país, e orgulhosamente divulgadora deles. Uma Lisboa que, mais do que uma montra para alguns, funcione realmente para todos.

Nestas festas de 2021, num inverno difícil para todos, não farei promessas, mas não esqueço que se trata de um tempo de resoluções. E é com empenho, responsabilidade e satisfação que sei: faremos de uma capital única uma cidade para todos.

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