Valor do salário mínimo "é uma indignidade" diz fundador da Critical Software

Gonçalo Quadros aponta que empresas têm de ir muito além do lucro e afirmarem-se como empresas cidadãs.

01 de março de 2019 às 18:22
Gonçalo Quadros, fundador da Critical Software Foto: Ricardo Meireles 
Gonçalo Quadros, fundador da Critical Software Foto: Ricardo Meireles 
Gonçalo Quadros, fundador da Critical Software Foto: Carlos Barroso

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O valor do salário mínimo em Portugal "é uma indignidade", criticou esta sexta-feira, em Coimbra, o cofundador da Critical Software, Gonçalo Quadros, que também considera indigna a diferença salarial "brutal" dentro das empresas.

"Não precisamos de empresas que baseiam o seu modelo de negócios no salário mínimo. O valor do salário mínimo em Portugal é uma indignidade. É impossível viver com dignidade, educar filhos, se se receber o salário mínimo. As empresas têm a obrigação de lutar contra essa indignidade", defendeu o cofundador e diretor executivo da tecnológica Critical Software, durante a sua intervenção após receber o Prémio Universidade de Coimbra 2019.

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Num discurso que tinha como tema "As empresas e o futuro", Gonçalo Quadros considerou que a sociedade não precisa "de empresas no sentido mais ortodoxo do termo e sublinhou que "as empresas de futuro e com futuro" têm de ir muito além do lucro e afirmarem-se como empresas cidadãs.

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