Quatro distritos sob aviso laranja devido a chuva forte e trovoadas

Faro, Setúbal, Beja e Braga estão sob aviso laranja pelo menos até às 15h00.

15 de novembro de 2025 às 09:44
Chuva Foto: Getty Images
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O IPMA colocou este sábado o distrito de Braga sob aviso laranja, devido à chuva forte, elevando assim para quatro as regiões de Portugal continental com o segundo mais grave alerta de mau tempo.

Faro, Setúbal e Beja continuam este sábado sob aviso laranja, pelo menos até às 15h00, por chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página de Internet.

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O distrito de Braga encontra-se na mesma situação, embora o IPMA preveja que o mau tempo possa abrandar antes do início da tarde.

Os distritos de Viana do Castelo, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Santarém e Lisboa estão sob aviso amarelo, assim como a costa sul e regiões montanhosas da Ilha da Madeira, devido à previsão de chuva forte e trovoada.

O distrito de Évora encontra-se igualmente sob aviso amarelo, mas por causa do vento, que será forte, com rajadas que podem chegar aos 80 km por hora.

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Toda a costa ocidental e sul do país se encontra também sob aviso amarelo, devido à agitação marítima.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Portugal continental registou, até às 22h00 de sexta-feira, 2.806 ocorrências devido ao mau tempo, sobretudo na Península de Setúbal e Grande Lisboa, com o número de incidentes a diminuir nas últimas horas.

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Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu à Lusa, num balanço pelas 22h15, que das 2.806 ocorrências, 1.507 foram por inundações, 529 por quedas de árvore e 311 por limpezas de via.

A Península de Setúbal foi a sub-região mais afetada, com 597 destas ocorrências, seguida da Grande Lisboa (349) e Algarve (285).

De acordo com a mesma fonte, nas últimas horas diminuíram o número de ocorrências, registando-se 59 nas últimas três horas.

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Em comunicado, a ANEPC destacou que o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através de comportamentos preventivos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, com a adoção de medidas como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais.

A Proteção Civil recomenda ainda aos cidadãos que tenham especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, que adotem precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas e que evitem atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima.

Outras das medidas preventivas passam por uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; e retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros.

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A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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