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Registadas 138 ocorrências até às 16h00 na região de Lisboa

Balanço não inclui a cidade de Lisboa.

28 de outubro de 2025 às 17:47

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou, até às 16h00, 138 ocorrências na região de Lisboa devido ao mau tempo, a maioria inundações e queda de árvores, disse à agência Lusa o comandante Paulo Santos.

Em declarações à Lusa, pelas 16h30, Paulo Santos ressalvou que este balanço não inclui a cidade de Lisboa.

Segundo o comandante da ANEPC, acrescem ainda 15 ocorrências relevantes na região da Lezíria do Tejo e 11 no Médio Tejo.

As ocorrências mais relevantes dizem respeito a inundações, quedas de árvores e de estruturas.

Todos os distritos estão esta terça-feira em aviso amarelo, o menos grave dos três níveis, igualmente devido à chuva, na sua maioria entre as 06h00 e a meia-noite, segundo indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Nas regiões montanhosas e na costa sul do arquipélago da Madeira, a acompanhar a chuva, prevê-se vento forte, entre 09h00 e as 18h00, cujas rajadas podem atingir os 100 quilómetros por hora.

lPor seu turno, a Proteção Civil alertou esta terça-feira para a possibilidade de inundações em zonas urbanas e cheias nos próximos dias devido às previsões de chuva e vento forte, pedindo à população que adote medidas preventivas.

Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá conta que a previsão meteorológica para os próximos dias aponta para "precipitação por vezes forte", acompanhada por trovoadas, e para o "aumento da intensidade do vento no litoral e nas terras altas, com condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento, em especial na região Sul".

Face a estas previsões, a Proteção Civil avisa para a ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como para cheias, devido ao transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.

A ANEPC alerta também para a instabilidade de vertentes, conduzindo a deslizamentos, derrocadas e outros motivados pela infiltração da água (fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais do Verão), para o piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água, assim como para o arrastamento para as vias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis devido ao vento forte.

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