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Turismo não conta com Páscoa

Com as contas no ‘vermelho’, o setor do turismo está sem reservas para a Páscoa e só quer que chegue o verão, desejando que o controlo dos casos de Covid e a vacinação permitam férias mais descansadas.

17 de fevereiro de 2021 às 01:30

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“Está tudo parado [para a Páscoa], as pessoas não querem arriscar”, afirma ao CM o vice -presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Nuno Mateus. Os agentes de viagens notam que as “pessoas estão mais na defensiva” e o número de reservas para a Páscoa é residual. O mesmo se passa na hotelaria, confirma ao CM o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal. “Não temos reservas, nem vamos ter”, sublinha Raul Martins, afirmando que, para as ter, teria sido necessário permitir “a quem tivesse uma reserva circular entre concelhos”.

A esperança de todos os profissionais ligados ao turismo é o verão, desde que os casos em Portugal estejam controlados e a vacinação em marcha.

“O início do processo de vacinação irá ajudar à estabilização dos mercados, oferecendo maior confiança a quem anseia viajar há já bastante tempo”, afiram ao CM o diretor de Vendas da Abreu. Pedro Quintela acredita que “assim que os corredores aéreos voltem a abrir, a procura irá retomar de modo gradual e positivo”.

A hotelaria partilha a mesma expectativa. “A nossa visão aponta para que em abril e maio a procura ainda seja diminuta mas que a partir de finais de maio/início de junho os hotéis comecem novamente a ter alguma procura”, afirma por seu turno Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da cadeia Vila Galé.

É necessário, alerta Nuno Mateus, que as datas das férias e dos exames escolares sejam definidas com antecedência. “A indefinição não favorece as férias, sobretudo estas que são passadas em família”, sublinha ainda aquele dirigente da APAVT.

Vereador demite-se após tomar vacina no próprio gabinete

O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, demitiu-se esta terça-feira por ter sido vacinado contra a Covid no seu gabinete com vacinas que sobraram dos lares. A demissão “foi de imediato aceite pelo presidente da câmara", anunciou a autarquia.

Castro, sabe o CM, foi pressionado a sair por Fernando Medina, depois de este ter sabido que o vereador e outras 10 pessoas foram vacinadas no gabinete. As vacinas foram transportadas em condições que podem ter posto em causa a sua integridade. Entre os vacinados estão a diretora de Higiene Urbana, Filipa Penedos (mulher de Paulo Penedos, detido no caso Face Oculta), o comandante da Polícia Municipal, Paulo Caldas, e o comandante dos Sapadores Bombeiros, Tiago Flores. A câmara ilibou os três dirigentes e culpou Castro, considerando que foram vacinados “por determinação de superior hierárquico”. Castro assumiu, no Facebook, “inteira responsabilidade” pela vacinação dos dirigentes. O responsável diz que a sua vacina foi “validada por um delegado de saúde”, mas não estão “reunidas condições” para continuar. E termina agradecendo a Medina.

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