Indicadores de confiança aumentaram no comércio e na indústria transformadora e diminuíram nos serviços e na construção e obras públicas.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em setembro, após ter diminuído no mês anterior, e o indicador de clima económico também subiu, mantendo o movimento ascendente registado em agosto, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" do INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores "resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada e das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar e, em menor grau, das expectativas sobre a evolução futura da situação financeira do país".
Em sentido contrário, as perspetivas de evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias deram um contributo negativo.
De acordo com o INE, os saldos das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu nos últimos dois meses, "após ter aumentado significativamente" em julho, enquanto o saldo das expectativas sobre a evolução futura dos preços diminuiu em setembro, após os aumentos observados nos dois meses anteriores.
Quanto ao indicador de clima económico, aumentou em agosto e setembro, prolongando o movimento ascendente observado em abril, com a confiança a aumentar no comércio e na indústria transformadora e a diminuir nos serviços e na construção e obras públicas.
Segundo detalha o instituto estatístico, o indicador de confiança do comércio aumentou entre julho e setembro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores, refletindo os contributos positivos das perspetivas de atividade da empresa e das opiniões sobre o volume de vendas.
O indicador de confiança na indústria transformadora também aumentou, entre fevereiro e setembro, mas no último mês apenas com o contributo positivo das perspetivas de produção.
Já nos serviços, todas as componentes contribuíram negativamente para a evolução do indicador de confiança: Opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura.
Por sua vez, o indicador de confiança da construção e obras públicas diminuiu nos últimos três meses, após ter aumentado entre maio e junho, refletindo o contributo negativo quer das apreciações sobre a carteira de encomendas, quer das perspetivas de emprego.
O INE detalha ainda que o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou apenas no setor da indústria, tendo diminuído no setor da construção, e nos últimos quatro meses, no comércio e nos serviços, "expressivamente em setembro".
Em setembro de 2025, os períodos de recolha de informação pelo INE decorreram entre 1 e 15 (dias úteis), no caso do inquérito aos consumidores, com 1.151 respostas obtidas (entrevistas telefónicas), e entre 1 e 23, no caso dos inquéritos qualitativos às empresas ('webinq') com 1.282 respostas no setor do comércio, 674 respostas no setor da construção, 1.465 respostas no setor da indústria e 1.430 respostas no setor dos serviços.
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