A edição de hoje
Ministro do Ambiente anuncia uma verba de 16,6 milhões de euros para este ano.
Oitocentas e trinta e cinco casas ilegais, construídas na orla costeira, vão ser demolidas este ano, já a partir de "maio ou junho", processo que conta com uma verba de 16,6 milhões de euros. O anúncio foi feito ontem no Parlamento pelo ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território.
De acordo com Jorge Moreira da Silva, os primeiros trabalhos irão decorrer em S. Bartolomeu do Mar, no concelho de Esposende, com a demolição de 27 habitações, depois de realizados os realojamentos necessários, numa operação que deverá custar 2,5 milhões de euros entre indemnizações e a renaturalização da praia.
"A anunciada requalificação do espaço público de S. Bartolomeu é um bom exemplo daquilo que tem de ser feito um pouco por todo o litoral do País", garantiu Benjamim Pereira, autarca de Esposende, lembrando que de fora do programa irão ficar mais de 200 construções em Cedovém e Pedrinhas, que esperam financiamento para a sua demolição, orçada em mais de 10 milhões de euros.
Questionado pelo CM sobre o número de concelhos onde irão incidir as demolições e a sua calendarização, a tutela preferiu "não adiantar mais nada para além do que o ministro disse no Parlamento".
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