Operação na 'área 1' e na 'área 2' tinha início previsto para 1 de julho.
O início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo foi adiada para 01 de janeiro de 2023, por não estarem "garantidas as condições consideradas essenciais", divulgou esta quarta-feira a entidade gestora.
A operação na 'área 1', que corresponde aos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, e na 'área 2', respeitante aos municípios de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, estava prevista ter início no dia 01 de julho.
"A falta de um número bastante significativo de viaturas novas, a inexatidão nas datas da sua disponibilidade e a adequação dos sistemas de informação necessários à prestação do serviço de acordo com os requisitos do caderno de encargos e dos contratos firmados para as áreas 1 e 2, são, entre algumas outras, as razões principais identificadas para que se considere que o serviço não está em condições de ser colocado em prática", justifica a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), em comunicado.
Assim, até à entrada da Carris Metropolitana, "a operação de transportes rodoviários decorrerá nas condições normais e habituais", indica ainda a TML.
Já em condições de avançar com a operação da Carris Metropolitana em 01 de julho estão os municípios de Almada, Seixal e Sesimbra, no distrito de Setúbal, integrados na 'área 3', que vão ter "mais frequências, horários, linhas novas e uma frota de autocarros renovada".
A entidade que gere a Carris Metropolitana anuncia também um reforço do serviço rodoviário na 'área 4', que corresponde aos concelhos de Setúbal Alcochete, Moita, Montijo e Palmela, também no distrito de Setúbal, uma vez que "o nível de serviço que se encontra a ser prestado ainda é inferior ao definido contratualmente" com os operadores.
A Carris Metropolitana entrou em funcionamento no dia 01 de junho nos municípios de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, mas registaram-se várias queixas juntos dos passageiros, nomeadamente autocarros insuficientes, atrasos e falta de sinalização nas paragens.
Segundo a Fectrans - Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, "os trabalhadores não tinham conhecimento nem dos novos percursos nem dos novos horários e, ainda por cima, as chapas de serviço (onde está toda a informação sobre o serviço que o trabalhador vai fazer durante o dia, onde faz os intervalos e refeições) estavam em espanhol".
"Os quatro operadores responsáveis pela operação da Carris Metropolitana nas quatro áreas geográficas são contratualmente responsáveis pela adequação da operação rodoviária aos níveis de serviço que foram exigidos em caderno de encargos (renovação de frota e aumento significativo de oferta, entre outros) e por informar, em momentos previamente definidos, eventuais factos que possam ser impeditivos para a entrada em operação nas datas previstas contratualmente, o que não se tem verificado com a antecedência necessária para a tomada de decisão", critica a TML.
A TML indica ainda que durante o verão vão entrar em funcionamento nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra 111 linhas (atualmente são 88), representando um aumento de veículos quilómetro de 21%, 29% e 16%, respetivamente, nos dias úteis, sábados e domingos.
"Para já, circularão 339 viaturas, das quais 236 integralmente novas, diminuindo-se de forma muito significativa a idade da frota hoje em serviço", destaca.
A TML anunciou ainda no comunicado que entram em funcionamento no domingo os cinco "Espaços navegante Carris Metropolitana", lojas de apoio ao cliente em que poderão ser realizadas operações de carregamento de títulos, pedidos de passes, entre outras.
A Carris Metropolitana, marca comum sob a qual vão funcionar operações de transporte público rodoviário na AML, arrancou em 01 de junho em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.
Foram criadas quatro zonas de operação, duas envolvendo municípios da margem norte e outras duas na margem sul do Tejo.
A 'área 1' inclui Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, a 'área 2' Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a 'área 3' Almada, Seixal e Sesimbra e a 'área 4' Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.
Carris Metropolitana opera as redes municipais para 15 dos 18 municípios (Barreiro, Cascais e Lisboa mantêm as operações locais) e a totalidade da operação intermunicipal dos 18 municípios.
Rodoviária de Lisboa justifica adiamento da Carris Metropolitana com falta de novos autocarros
A Rodoviária de Lisboa justificou o adiamento do início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira com a impossibilidade de assegurar os autocarros "atempadamente encomendados" pela empresa.
Em comunicado, a Rodoviária de Lisboa assegura, contudo, que "está garantida a continuidade do serviço público de transporte de passageiros" nestes quatro concelhos "sem qualquer perturbação, até dia 31 de dezembro de 2022".
O início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo foi adiada para 01 de janeiro de 2023, por não estarem "garantidas as condições consideradas essenciais", segundo divulgou hoje a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).
A operação na 'área 1', que corresponde aos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, e na 'área 2', respeitante aos municípios de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, estava prevista ter início no dia 01 de julho.
A Rodoviária de Lisboa é a responsável pelas operações na 'área 2'.
Numa nota divulgada posteriormente a este anúncio, a Rodoviária de Lisboa acrescenta ter transmitido à Transportes Metropolitanos de Lisboa "não ser possível assegurar a disponibilidade da frota [autocarros] e dos sistemas de informação atempadamente encomendados" pela empresa.
A situação, "alheia à Rodoviária de Lisboa", deve-se à "escassez de matérias-primas e de componentes no mercado internacional resultantes da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia [país produtor de componentes]".
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