Em causa estava a reforma curricular do Ensino Básico, que para a oposição e sindicatos de professores está a ser feita à pressa e sem qualquer fundamento pedagógico. A proposta de PSD, BE e PCP, a requerer a cessação da vigência do decreto-lei que introduz alterações curriculares no Ensino Básico, é votada hoje no Parlamento. Para ser aprovada basta a abstenção do CDS-PP, que já anunciou a viabilização da proposta.
O Governo, por sua vez, diz que a intenção da oposição é inconstitucional. "Se estas medidas fossem suspensas, haveria em 2011 um acréscimo da despesa de cerca de 43 milhões de euros e de 120 milhões em 2012", afirmou Isabel Alçada, explicando: "Trata-se de uma proposta que vai contra o disposto na Constituição".
A revisão curricular reduz o número de professores de Educação Visual e Tecnológica de dois para um e limita o estudo acompanhado a alunos com mais dificuldades.