Este ano já aconteceram 21 derrocadas.
Com a chegada do verão e o aumento do calor, as praias algarvias estão cheias mas os areais estão cada vez mais curtos. A tendência dos banhistas é aproximarem-se das arribas, mesmo que tenham placas a alertar para o perigo de derrocada. Em meio ano já ocorreram 21 desmoronamentos, mais do dobro do ano passado. Até agora não houve vítimas.
Perigo nas arribas
Em média, no Algarve, ocorrem 12 derrocadas de arribas por ano. Em 2015, foram registadas 9 ocorrências. Mas, neste ano, que ainda não acabou, já aconteceram 21, segundo os dados da Agência Portuguesa do Ambiente. Dados preocupantes que levam as autoridades a reforçar os alertas para os perigos junto às arribas algarvias. "Está a ser um ano anormal. No primeiro semestre, o número de derrocadas é superior ao do ano anterior todo", revelou ao CM Rui Santos Pereira, comandante da Capitania do Porto de Portimão, que alerta os banhistas para que "respeitem a distância de segurança de uma vez e meia a altura da arriba".
A Autoridade Marítima está de mãos atadas, uma vez que não pode passar multas a quem ignore os alertas. "O que podemos é avisar as pessoas para o perigo e aconselhar a sair dessas zonas. Mas não há nenhuma contraordenação prevista para faixas de risco, apenas para faixas interditas, que não existem no Algarve".
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