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Braga reclama meio aéreo ligeiro para ataque inicial a incêndios

Autarca considera que estão reunidas "todas as condições" para combate aos fogos.

03 de junho de 2025 às 17:30

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, reivindicou, esta terça-feira, a colocação no aeródromo municipal de um meio aéreo ligeiro para ataque inicial aos incêndios florestais, considerando que estão reunidas "todas as condições" para o efeito.

Falando durante a apresentação do dispositivo municipal de vigilância e primeira intervenção, o autarca sublinhou que o município investiu cerca de 400 mil euros no aeródromo, com o objetivo de garantir a disponibilidade de meios aéreos de combate a incêndios.

"Não existem motivos para não termos um meio aéreo ligeiro no nosso aeródromo, além do meio mais pesado, o Kamov, de que já dispomos. Todas as condições estão garantidas e reiteramos o apelo para que este meio volte a ser disponibilizado no nosso concelho por uma questão de cobertura territorial", salientou Ricardo Rio.

Também o vereador da Proteção Civil, Altino Bessa, exigiu o regresso daquele meio aéreo, que foi retirado de Braga em 2023.

"Continuamos a reivindicar o que nos parece lógico e justo. Do ponto de vista estratégico, Braga é o local ideal para fazer uma cobertura muito significativa da região", afirmou.

O comandante sub-regional da proteção civil do Cávado, Manuel Moreira, já tinha dito à Lusa que, para o ataque inicial, aquela região contará com o apoio de seis meios aéreos ligeiros colocados em localidades limítrofes, designadamente Vila Nova de Famalicão e Fafe, ambas no distrito de Braga, e ainda Arcos de Valdevez (dois), Paredes e Ribeira de Pena.

Estes meios responderão "à chamada".

O dispositivo municipal de vigilância e primeira intervenção de Braga conta, para as ações de vigilância, com um total de 53 operacionais, mais 11 que em 2024, e 18 viaturas.

Já na primeira intervenção, o número de operacionais sobe para 234, tendo à disposição 17 viaturas para combate a incêndio.

O dispositivo conta ainda com outros meios complementares de apoio.

Ricardo Rio afirmou que esta é uma área que exige respostas cada vez mais qualificadas e meios reforçados.

"Temos efetuado esse caminho com a concretização de diversos investimentos, que representam uma parte substancial do orçamento municipal. Tudo foi preparado e mobilizado para que possamos responder com a maior eficácia", disse.

Destacou ainda a importância da cooperação entre diferentes instituições, firmando parcerias que permitem criar uma resposta concelhia eficaz.

"Todos os envolvidos têm mantido uma postura de enorme empenho e colaboração, algo fundamental numa área tão sensível como a da proteção civil, em que temos plena consciência de que o futuro trará riscos acrescidos e ainda mais diversos", afirmou.

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