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Correio da Manhã

Sociedade
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Caravela-portuguesa navega para o Algarve

Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta para a presença do animal em toda a costa.
Francisca Genésio 16 de Maio de 2019 às 01:30
Caravelas-portuguesas recolhidas na praia da Fonte da Telha, em Almada
Caravelas-portuguesas
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Caravelas-portuguesas
Caravelas-portuguesas recolhidas na praia da Fonte da Telha, em Almada
Caravelas-portuguesas
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Caravelas-portuguesas
Caravelas-portuguesas recolhidas na praia da Fonte da Telha, em Almada
Caravelas-portuguesas
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Caravelas-portuguesas
Caravelas-portuguesas
Caravelas-portuguesas
Depois de terem sido avistadas nas praias da Costa de Caparica, em Almada, e nas de Cascais, as caravelas-portuguesas vão rumar, ao longo desta semana, para as praias algarvias, devido a uma mudança de direção do vento.

"Esta semana é expectável que sejam avistadas na região do Algarve porque o vento é de sudoeste. Na semana passada era de norte/noroeste", revelou ao CM o comandante Pereira da Fonseca, da Autoridade Marítima, sublinhando que "caso sejam avistadas, o nadador-salvador tem de hastear a bandeira vermelha".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já tinha alertado para o aparecimento da espécie em toda a costa portuguesa, incluindo nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

"As caravelas-portuguesas vão para onde o vento e a ondulação as levar. O facto de esta colónia dar à costa não é nada de atípico, acontece todos os anos", explica Élio Vicente, biólogo marinho.

O contacto com estes organismos é, no entanto, perigoso e há cuidados a ter.

"Os tentáculos são potencialmente urticantes e podem provocar queimaduras. Mesmo que o animal esteja morto na praia, é importante que as pessoas não lhe toquem e chamem as autoridades", apela o biólogo.
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