Projeto tem uma extensão de cinco quilómetros e liga Campolide a Santa Apolónia, com o objetivo de prevenir as cheias e reaproveitar a água das chuvas.
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O primeiro túnel do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), com uma extensão de cinco quilómetros, ficou esta terça-feira concluído, ligando Campolide a Santa Apolónia, com o objetivo de prevenir as cheias e reaproveitar a água das chuvas.
A conclusão da obra do primeiro de dois túneis do PGDL foi assinalada ao início desta tarde numa cerimónia que juntou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, e a Comissária Europeia do Ambiente, Resiliência Hídrica e Economia Circular Competitiva, Jéssica Roswall.
"Hoje é um dia muito feliz para Lisboa. É um dia histórico, porque esta é a maior obra, a maior da Europa. Na Europa continental não há nenhuma obra como esta", afirmou o autarca.
Em causa está a conclusão de um túnel, com cerca de cinco quilómetros, que começou a ser construído em dezembro de 2023, e que une a zona de Campolide a Santa Apolónia.
"Estamos a falar de um túnel que começa em Campolide e que vai por baixo do chão a 40, 70 metros e passa por baixo da Avenida da Liberdade, do Hospital de Santa Marta e da Almirante Reis, até chegar até aqui [Santa Apolónia]", sublinhou Carlos Moedas.
O autarca sublinhou que este projeto, além de proteger "os lisboetas" das cheias, "prepara também o futuro para efeitos das alterações climáticas e da escassez de água.
"Nós vamos aqui poupar muita água, porque construímos este projeto não só para proteger das cheias, mas também (...) vai ter um reservatório de 17 mil metros cúbicos, onde essa água da chuva vai poder ser reutilizada", apontou.
Acompanhando o autarca de Lisboa, a ministra do Ambiente destacou também a importância desta obra para o aproveitamento e reutilização da água, evitando desperdícios.
"É a maior obra, como já foi dito, na Europa continental e é uma obra [numa área] que é exatamente uma das prioridades do nosso Ministério e do Governo, que é a água. Para nós, a água passa pela qualidade e a disponibilidade, pela luta contra as ineficiências e as perdas", disse Maria Graça Carvalho.
A intenção foi corroborada pela Comissária Europeia Jéssica Roswall, que elogiou a atuação da Câmara de Lisboa.
"Quero dizer que a resiliência em matéria de água é uma das prioridades da Comissão Europeia. Projetos como este são um exemplo, porque precisamos de ação. Estou muito impressionada com isto", declarou.
Concluído este primeiro túnel, irá iniciar-se a construção de um segundo que ligará a zona do Beato à de Chelas.
Prevê-se que esteja concluído do final do ano de 2026.
Com um investimento total de cerca de 250 milhões de euros, o PGDL - primeiro anunciado em 2006, mas que só avançou em 2015, com Fernando Medina (PS) na presidência da autarquia - é considerado uma obra importante para enfrentar cheias e inundações na capital, mas as grandes intervenções, nomeadamente a construção de túneis, só arrancaram em 2023 sob a presidência de Carlos Moedas (PSD).
A obra tem contemplado um investimento de 79 milhões de euros para 2025.
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