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Defeitos neuronais podem explicar perturbações no sono em doentes de Parkinson

Cerca de 80% dos pacientes tem insónias, sono descontínuo durante a noite e sonolência de dia.

07 de junho de 2018 às 16:00

Uma equipa de investigadores, incluindo o doutorando português Jorge Valadas, descobriu que as perturbações do sono nos doentes de Parkinson podem dever-se ao funcionamento defeituoso de um tipo de células cerebrais, foi esta quinta-feira divulgado.

O grupo coordenado pelo neurocientista belga Patrik Verstreken, da Universidade de Lovaina e do instituto de biotecnologia VIB, verificou que os doentes de Parkinson com uma forma hereditária da patologia têm acumulação de neuropéptidos nos neurónios que segregam estas pequenas proteínas em condições normais.

A desregulação da atividade destas células cerebrais está associada às perturbações no sono, um dos sintomas não-motores da doença e uma das queixas 'top 5' dos pacientes, disse à Lusa Jorge Valadas, primeiro autor do estudo, sublinhando que 80 por cento dos doentes de Parkinson têm insónias, sono descontínuo durante a noite e sonolência de dia.

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