Os deputados do Chega foram este sábado, escoltados pela Polícia de Segurança Pública, no protesto pela habitação, em Lisboa. Filipe Melo, Rui Paulo Sousa e Jorge Gouveia estavam no protesto pela habitação, que teve início às 15h00, na Alameda D. Afonso Henriques quando, segundo Melo, foram recebidos "com insultos" e "agressões".
"Viemos mostrar a nossa solidariedade com os portugueses", disse Filipe Melo, acrescentado que o Chega está contra o programa Mais Habitação e que os deputados marcaram presença na manifestação para mostrar o desagrado com a situação atual.
Várias centenas de pessoas começaram a juntar-se, em Lisboa, para o protesto pelo direito à habitação e pela justiça climática.
Pelas 15h00, centenas de manifestantes aglomeravam-se na Alameda D. Afonso Henriques, aproveitando as poucas sombras disponíveis, munidos com faixas, tambores, bandeiras e casas de cartão. Os manifestantes, entre os quais se destacavam muitos jovens, gritavam palavras de ordem como "A casa custa, queremos uma vida justa" e carregavam cartazes e faixas onde se podiam ler frases como "Onde estão as casas de quem faz as casas?", "O vosso lucro é a nossa miséria" ou " Mais baldios, menos senhorios".
Os vidros de uma imobiliária foram partidos com recurso a um martelo, na Avenida Almirantes Reis, em Lisboa, por vários manifestantes encapuzados, depois de já terem atingido o edifício com tinta vermelha.

Recorde-se que, assim como Lisboa,
outras 23 localidades participam no protesto contra a crise na habitação, são elas: Alcácer do Sal, Aveiro, Barreiro, Beja, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Guimarães, Lagos, Leiria, Nazaré, Portalegre, Portimão, Porto, Samora Correia, Tavira, Torres Novas, Vila Real e Viseu.