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Correio da Manhã

Sociedade
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DGS aperta o cerco às festas populares

Eventos com mais de mil pessoas obrigados a ter médicos e enfermeiros. Autarcas temem falta de meios.
Bernardo Esteves 28 de Maio de 2023 às 10:06
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DGS aperta o cerco às festas populares
Uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) publicada este mês introduziu novas regras de saúde pública para eventos de massas com mais de mil pessoas. Festas populares, festivais e outros eventos passam a ter de contar com o apoio de médicos, enfermeiros, bombeiros e ambulâncias com suporte básico e avançado de vida.

Os organizadores têm de enviar um formulário para a DGS com 30 dias de antecedência a elencar os fatores de risco como a “duração, número de participantes, presença prevista de grupos potencialmente rivais, histórico anterior do evento, acesso a bebidas alcoólicas, condições meteorológicas e tipologia da unidade de saúde mais próxima”.

Com base nestes critérios é atribuída uma classificação de risco baixo, médio, alto ou elevado, que determina os meios de apoio que os organizadores têm de providenciar. Por exemplo, podem ser necessários entre 4 e mais de 200 socorristas de primeira intervenção; entre 1 e 9 médicos e enfermeiros; e entre uma e mais de 15 ambulâncias. Vários autarcas já avisaram que muitos eventos podem ficar em risco devido à falta de profissionais.

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