Entrou na Urgência do Hospital de Portimão às 11h00 com uma perna paralisada e foi colocada numa cadeira de rodas. Maria de Fátima Carmo só foi atendida 12 horas depois por um médico, que lhe diagnosticou uma trombose numa veia da perna. O caso ocorreu segunda-feira e é um dos muitos registados nos serviços de Urgência do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), onde o número de utentes é elevado e o de médicos reduzido.
A doente foi transportada pelo INEM e teve entrada direta no serviço. No entanto, foi sujeita a triagem e ficou à espera com pulseira amarela, para casos considerados urgentes. Mas não foi o que aconteceu.
"Era muita gente para apenas três médicos. Colocaram-me numa cadeira de rodas e só fui vista por um médico 12 horas depois", lamentou ao
CM a utente.
A administração do CHA explicou ao
CM que as urgências básica e hospitalares "registam picos variáveis de afluência, os quais podem aumentar os tempos de espera em determinados períodos".
Quanto ao caso concreto, vai ser averiguado "pela direção do Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos".