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“É difícil sobreviver assim”: moradores e comerciantes desesperados com as obras da Linha Rosa do metro do Porto

Lojistas falam em quebras nas vendas na ordem dos 60%. Há várias ruas estão mesmo fechadas ao trânsito.

11 de dezembro de 2024 às 01:30

É uma verdadeira dor de cabeça. Moradores e comerciantes de várias ruas do centro do Porto estão desesperados com as obras da Linha Rosa do metro. Os lojistas falam em quebras nas vendas na ordem dos 60%. Várias ruas estão mesmo fechadas ao trânsito - o que afasta turistas e possíveis clientes dos negócios. Temem não conseguir aguentar até ao fim da empreitada, previsto para julho do próximo ano. Já os moradores queixam-se, sobretudo, do barulho.

“Quebras de 60% e muito barulho. Perdi a maior clientela, que eram utentes do hospital [Santo António], por causa dos taipais colocados na rua. Deveriam colocar redes em vez de taipais para verem que os nossos negócios existem. Vai ser difícil sobreviver assim até julho. Duvido que a obra esteja concluída nessa altura. Talvez só em 2026”, disse Mário Silva, proprietário do café Decomur, na Rua Clemente Meneres.

Várias ruas das imediações do Hospital de Santo António estão condicionadas - devido aos vários estaleiros de frente de obra. A Linha Rosa (G) vai ligar a Casa da Música a São Bento, num total de três quilómetros, e quatro estações.

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