Segundo a Fesaht, "com este pedido de insolvência, a CP pode avançar de imediato com o concurso urgente que prometeu fazer".
A Apeadeiro 2020, sociedade que era concessionária dos bares dos comboios de longo curso da CP, disse esta sexta-feira aos trabalhadores da empresa que iria dar entrada em Tribunal com um pedido de insolvência, segundo um comunicado da Fesaht.
Na nota, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht) deu conta dos resultados de uma reunião realizada no Ministério do Trabalho, no Porto, em que "a Apeadeiro 2020 informou que mesmo vai dar entrada no tribunal com um pedido de insolvência, desistindo, assim, do PER [Processo Especial de Revitalização] e da viabilização da empresa".
Segundo a entidade, "com este pedido de insolvência, a CP pode avançar de imediato com o concurso urgente que prometeu fazer".
Durante esta tarde, os trabalhadores foram também recebidos no Ministério das Finanças e "informados que o Ministério das Infraestruturas ainda não lhes tinha pedido autorização para o concurso público da CP, desmentindo o Secretário de Estado das Infraestruturas, que informou os representantes dos trabalhadores que aguardava autorização das Finanças para deferir o pedido feito pela CP para o novo concurso público do serviço de refeições dos comboios de longo curso Alfa Pendular e Intercidades", disse a organização.
O ministro das Infraestruturas disse esta semana que o concurso que será lançado para o serviço de bares nos comboios será "válido até final do ano" e que será também pedida uma análise da CP para avaliar integração de trabalhadores.
O governante falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito de uma audição regimental.
"Vamos ter que fazer um concurso para resolver um problema imediato, que é a continuidade do serviço", disse o ministro das Infraestruturas.
Este "concurso será apenas válido até final do ano", sublinhou, referindo que vai ser pedida uma análise da CP.
"Vamos pedir à CP que faça essa análise para avaliar a integração dos trabalhadores, verificar se o recurso ao 'outsourcing' configura algum tipo de poupança ou não", prosseguiu o governante.
"Estamos inteiramente disponíveis para esse debate e vamos pedir à CP que faça essa avaliação para que depois de dezembro, quando ultrapassado este problema de curto prazo, possamos tomar a melhor decisão com toda a informação", referiu João Galamba aos deputados.
A CP disse, a 17 de março, que iniciou os procedimentos legais para lançar um novo concurso para o serviço de bares nos comboios de longo curso, depois de avançar com a resolução do contrato com a Apeadeiro 2020.
A empresa deixou de pagar salários, estando o serviço suspenso há algumas semanas nos bares dos comboios. Os trabalhadores estão em greve desde 1 de março e têm-se mantido em vigília nas estações de Campanhã, no Porto e de Santa Apolónia, em Lisboa.
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