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Excesso de vinho custa 18,6 milhões de euros

Ministro preocupado com “escoamento”. Vigilância será “aumentada fortemente” de modo a travar a entrada ilegal em Portugal de produto vindo de outros países.

22 de junho de 2024 às 01:30

O excesso de produção de vinho em Portugal custou 18,6 milhões de euros em 2023. A revelação foi feita esta sexta-feira pelo ministro da Agricultura no Parlamento.

José Manuel Fernandes admitiu que “o escoamento [do vinho] é dos maiores problemas este ano”, acrescentando que “no ano passado, gastaram-se 18,6 milhões de euros para a destilação, com uma autorização excecional da comissão europeia. Não se pode andar todos os anos a dizer que vamos ter uma exceção, quando outros Estados-membros têm avançado para a destilação com recursos do Orçamento do Estado”.

O ministro disse que Portugal tem “um vinho de grande qualidade”, e anunciou que o Governo vai “aumentar fortemente” a fiscalização, de modo a que não entre, ilegalmente, vinho no País. Segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística de outubro de 2023, a produção de vinho em 2023 terá sido de 7,3 milhões de hectolitros, a maior desde 2006.

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