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Farmácias querem reduzir urgências

Farmacêuticos propõem vender antibióticos para evitar visita ao médico como fazem os ingleses.

21 de novembro de 2024 às 08:55

Os farmacêuticos propõem vender antibióticos para casos de infeções urinárias na mulher ou respiratórias do trato superior, evitando idas às urgências. “São situações de fácil resolução, desde que com intervenções de qualidade e devidamente protocoladas com a DGS [Direção-Geral da Saúde] e consensualizadas entre Ordem dos Médicos e Ordem dos Farmacêuticos”, afirmou o bastonário Helder Mota Filipe, sublinhando que falta apenas “vontade política” e condições materiais para haver comunicação entre o farmacêutico e o médico de família.

“O médico de família tem de saber que aquele episódio aconteceu e foi resolvido de acordo com o protocolo pelo farmacêutico”, afirmou, lembrando que já existe esse canal de comunicação para a renovação da dispensa de medicamentos em doentes crónicos.

O bastonário dá o exemplo de serviços idênticos que existem em países como a Inglaterra, que evitam idas às urgências e consultas com o médico de família. Hélder Mota Filipe diz que num ano se evitaram 38 milhões de consultas e idas às urgências em Inglaterra, o que, extrapolando para Portugal, significaria evitar cinco milhões.

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