"Todos nós, na FPF e nas selecções nacionais, estamos solidários com a família do Carlos Martins e com todas as famílias que passam por este problema. É um acto muito simples, que demora cinco minutos, mas que pode salvar uma vida", garantiu João Aroso, preparador físico da selecção A, que, tal como o treinador-adjunto Leonel Pontes, contribuiu com a sua dádiva de sangue. O pequeno Gustavo, apesar de estável, continua à espera de dador compatível. No caso da aplasia medular, o transplante de medula óssea tem uma taxa de sucesso de cerca de 90%.
Ana Rita Paiva, assistente social de 31 anos, não domina o que acontece dentro das quatro linhas de um campo de futebol, mas, à semelhança das mais de 25 mil pessoas que já se inscreveram como dadoras, conhece o valor da solidariedade. "O facto de ser mãe há catorze meses faz com que seja sensível a esta causa. A possibilidade de encontrar um dador geneticamente compatível é tão reduzida que todos devíamos ajudar".