Profissionais exigem a conclusão da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho e pretendem que seja criada uma carreira especial de enfermagem que integre a categoria de enfermeiro especialista.
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A greve de cinco dias dos enfermeiros, que começou às 00h00 desta segunda-feira, tem esta tarde uma adesão idêntica à da manhã, com aumentos em Bragança e na Madeira, disse à Lusa fonte sindical.
José Correia Azevedo, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos de Enfermeiros (FENSE), disse que os níveis de adesão durante a tarde não diferem muito dos registados durante a manhã, quando a adesão a nível nacional oscilava entre os 83 e os 96%, segundo os números dos sindicatos.
Em termos de maior adesão apenas em Bragança e na Madeira, especificou José Carreia Azevedo, houve durante a tarde um aumento de 1% nos níveis de adesão.
Comparando dados divulgados na tarde desta segunda-feira com os dados da manhã há também em alguns locais descidas nos números da adesão.
De acordo com o responsável também não são esperadas grandes oscilações nos próximos quatro dias, porque "as equipas quando recebem o pré-aviso começam a fazer o plano de trabalho, que neste momento já está feito para os cinco dias".
Esta greve dos enfermeiros, marcada pela FENSE, que integra o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato dos Enfermeiros (SE), visa protestar contra o impasse na negociação do acordo coletivo de trabalho, que começou há um ano.
José Correia Azevedo já tinha dito esta segunda-feira à Lusa que a adesão à greve estava "a ultrapassar as expectativas" e que espelha "o descontentamento muito grande" dos profissionais de saúde.
Os enfermeiros exigem a conclusão da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho entregue pelos sindicatos em 16 de agosto de 2016 e pretendem que seja criada uma carreira especial de enfermagem que integre a categoria de enfermeiro especialista.
Reclamam também o descongelamento da carreira, lembrando que o Estado deve aos Enfermeiros 13 anos, 7 meses e 25 dias nas progressões, e a revisão das tabelas remuneratórias.
Segundo os dados da FENSE para o continente, na região norte a adesão oscilava entre os 68% no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e os 97% no Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga e hospital Magalhães Lemos.
Na região centro a maior adesão (97%) regista-se no Centro Hospitalar da Cova da Beira e a mais baixa, 66%, no IPO de Coimbra.
Na região de Lisboa onde se registou uma menor adesão foi no Hospital de Oftalmologia Dr. Gama Pinto (65%), sendo a maior no Centro Hospitalar do Médio Tejo, com 97%.
A sul, é o Hospital Espírito Santo, em Elvas, que tem menor adesão, 78%, com a Unidade Local de Saúde Baixo Alentejo, a Unidade Local de Saúde Norte Alentejo e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano a registarem 93% de adesão, o valor mais elevado.
Nos centros de saúde a adesão oscila entre os 94% e os 98%.
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