A edição de hoje
No domingo celebrou-se o Dia Mundial Contra a Homofobia.
Correio da Manhã – Assinalar o Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia e a Transfobia visa lutar por maior visibilidade?
Paulo Côrte-Real – Os setores mais masculinizados são mais marcados pelo sexismo. Mas é uma questão transversal. Tanto na política, como no entretenimento ou na TV, o número de pessoas que assume a homossexualidade está muito abaixo da realidade.
– Qual é a realidade?
– É homossexual uma em cada dez pessoas. É preciso quebrar o silêncio. Quando entramos numa esquadra, num centro de saúde ou numa escola, um em cada dez é homossexual.
– A ILGA recebeu denúncias de agressões físicas. Que tipo de agressões?
– Algumas com sérios danos que conduziram a queixas-crime.
– A adoção é hoje a questão mais urgente?
– Não se pode falar de uma questão mais urgente. Há também a procriação medicamente assistida, que a lei proíbe a mulheres solteiras ou casadas com outras mulheres.
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