Segundo Orlando Gonçalves em causa está a "exaustão dos trabalhadores".
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A greve dos trabalhadores da saúde no norte de Portugal está a registar uma adesão global entre 80% e 85%, chegando aos 100% no hospital Magalhães de Lemos (Porto) e no Hospital Escala (Braga), disse esta sexta-feira fonte sindical.
"Na região Norte a média de adesão à greve é entre 80% e 85%, com exceção para o Hospital de São João (Porto), que é superior e ronda os 90%, para o Hospital Escala (Braga), que está com uma adesão de 100% (...) e o Magalhães de Lemos (Porto) que também está com uma adesão de 100%", declarou à Lusa Orlando Gonçalves, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN).
Em conferência de imprensa realizada ao início da tarde desta sexta-feira em frente ao Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos, Orlando Gonçalves, considerou que os números de adesão à greve registados esta manhã superam as expectativas daquele sindicato.
"Estes números superaram até aquilo que eram as nossas expectativas, estávamos com algum receio, uma vez que houve aquele espetáculo dado pelo senhor ministro da Saúde quando foi da assinatura do acordo coletivo, em que parecia que os problemas da Saúde iam ficar todos resolvidos (...) com o acordo coletivo de trabalho para dar 35 horas e isso poderia ter criado algumas dúvidas nos trabalhadores e a adesão ter sido mais fraca, mas felizmente não foi e foi idêntica àquilo que têm sido as greves no setor da Saúde".
A adesão à greve de 80% a 85% deve-se à "exaustão dos trabalhadores", realçou o sindicalista, sublinhando a "falta muito grande de trabalhadores na Saúde", o que faz com que a qualidade da saúde não seja a melhor" e seja "posta em causa".
A greve dos trabalhadores da saúde a nível nacional está a registar uma adesão média de 80% a nível nacional, chegando aos 100% em alguns hospitais, com os blocos operatórios a funcionarem apenas em situações de urgência e consultas externas fechadas, avançou, por seu turno, Ana Amaral, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas (FNSTFP).
Trabalhadores dos hospitais, centros de saúde, INEM e outros organismos e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde iniciaram hoje uma greve de 24 horas para exigir melhores "condições de trabalho e de vida".
Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, a greve, que abrange todos os trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, visa "exigir do Governo a satisfação de um conjunto vasto de reivindicações para a melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores da Saúde e a defesa do Serviço Nacional de Saúde", refere o sindicato em comunicado.
A revisão das Carreiras da Saúde, "a justa valorização" da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, o fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar, "contra a descentralização de competências na área da Saúde para as Autarquias Locais" e a "aplicação do DL 62/79 a todos os trabalhadores" e o "pagamento do abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores" são outras reivindicações dos trabalhadores.
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