Maioria dos utentes são atendidos na urgência central mas população deve apenas dirigir-se às urgências em caso de necessidade urgente.
Alguns hospitais da região de Lisboa registaram um aumento da procura das urgências nos últimos dias, mas não fazem uma relação direta desta situação com a onda de calor que está a atingir o país.
O Hospital Santa Maria registou na segunda-feira "um pico de atividade", com 720 episódios no conjunto de urgências, disse à agência Lusa uma fonte do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente.
A maioria dos utentes (550) foram atendidos na urgência central, disse a mesma fonte, apelando à população para apenas se dirigir às urgências em caso de necessidade urgente.
Segundo a mesma fonte, a maior parte dos doentes que recorre à urgência central do Hospital de Santa Maria são doentes complexos (pulseiras amarela e laranja) aos quais se juntam doentes crónicos que descompensaram com o calor.
O CHULN está com uma média de 50 internamentos diários nas várias valências do hospital, um número que se tem mantido. O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também registou um aumento de procura, que não relaciona diretamente com o calor, com uma média de 250 atendimentos diários nas duas últimas semanas.
"Há ainda muitos utentes com doenças de base descompensadas", referiu uma fonte do hospital à Lusa, acrescentando que não foi necessário ativar o plano de contingência.
No Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC), que engloba os hospitais São José, D. Estefânia, Capuchos, Curry Cabral, Santa Marta e Maternidade Alfredo da Costa, a situação é normal para esta altura do ano.
"Nada a assinalar, de momento, em termos de ondas de calor", salientou uma fonte do centro hospitalar.
Segundo dados avançados à Lusa, recorreram às urgências do CHULC, entre os dias 04 e 11 de julho, uma média de 670 doentes diários, totalizando 5.358.
O dia 04 julho foi o que registou a maior procura, com 753 episódios de urgência, dos quais 207 aram crianças e jovens, seguido do dia 12 de julho (729).
Na segunda-feira, as urgências pediátricas do Hospital D. Estefânia atenderam 227 crianças, o maior número da última semana.
Também o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) afirmou que, "ao dia de hoje", não registou "um aumento do número de episódios de urgência relacionados com a vaga de calor".
Para combater o calor, a Direção-Geral da Saúde recomenda à população para procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados, aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar, evitar a exposição solar, principalmente entre as 11 e as 17 horas e utilizar protetor solar.
Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta, evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, escolher as horas de menor calor para viajar de carro, não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol são outras medidas recomendadas pela autoridade de saúde.
Num documento publicado no 'site', a DGS salienta que é preciso dar "atenção especial" a crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.
"Os doentes crónicos ou sujeitos a medicação e/ou dietas especificas devem seguir as recomendações do médico assistente" e contactar o SNS 24 (808 24 24 24) em caso de necessidade.
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