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Hospital Conde Ferreira inicia projeto de apoio domiciliário a doentes mentais no Porto

Apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, resposta centra-se na proximidade e individualização do cuidado, adianta a Comissão Executiva do hospital.

01 de outubro de 2025 às 17:00

Equipas multidisciplinares do Centro Hospitalar Conde de Ferreira (CHCF), no Porto, começam esta quarta-feira a prestar apoio diário ao domicílio a utentes com doença mental grave, num projeto com custos estimados de 150 mil euros, anunciou aquela unidade de saúde.

Em declarações à Lusa, o presidente da Comissão Executiva deste hospital que pertence à Santa Casa da Misericórdia do Porto, Jorge Dias, explicou como vai funcionar a Equipa de Apoio Domiciliário de Saúde Mental (EADSM), integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (RNCCI-SM).

Apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a resposta centra-se na proximidade e individualização do cuidado, com o objetivo de maximizar a funcionalidade da pessoa, reduzir internamentos hospitalares, apoiar os cuidadores informais e reforçar a integração na comunidade, relatou o também vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto.

A resposta "destina-se a pessoas com doença mental grave, clinicamente estabilizadas, que necessitem de um programa adaptado ao seu grau de incapacidade psicossocial", acrescentou.

Segundo o administrador do hospital, Ângelo Duarte, o projeto resulta de um contrato-programa celebrado com os ministérios da Saúde e da Segurança Social, para apoiar oito doentes diariamente.

O administrador revelou que a equipa multidisciplinar é constituída por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros de saúde mental, terapeutas ocupacionais e auxiliares de ação médica.

Sobre o investimento previsto, Ângelo Duarte revelou que "não está fechado, mas andará entre 100 a 150 mil euros, comparticipando o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com 92 mil euros".

O valor da diária de prestação de serviços é de 40, 44 euros, um valor a repartir entre o Ministério da Saúde, Segurança Social e pelos doentes "caso tenham rendimentos".

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