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Lama retirada do fundo do Tejo em junho

Limpeza do rio deve arrancar no início do mês.

25 de abril de 2018 às 10:06

A remoção de lamas do fundo do rio Tejo deverá iniciar-se na primeira semana de junho, afirmou esta terça-feira o ministro do Ambiente. João Matos Fernandes, que foi ouvido na comissão parlamentar do Ambiente, assegurou que "não vão ser depositados" resíduos na bacia do rio, nem em áreas protegidas.

Estão em causa 30 mil metros cúbicos de lamas depositadas no troço entre Vila Velha de Ródão e Belver. João Matos Fernandes explicou que estas lamas têm de ser removidas devido à "elevada carga orgânica que comportam" e aos seus efeitos na oxigenação da água.

O governante apontou a primeira semana de junho como o prazo para começar a limpeza do fundo do Tejo, depois de instalados uma bacia de retenção, "devidamente coberta por telas impermeabilizantes", e o estaleiro, num terreno nas Portas de Ródão, do qual o Governo tomou posse administrativa.

O governante defendeu a localização do estaleiro como a melhor opção para depositar as lamas, que têm de secar antes de serem transportadas para um aterro, e afirmou que não se trata de resíduos perigosos.

PORMENORES 

Resíduos perigosos

A retirada da totalidade dos resíduos industriais perigosos de São Pedro da Cova, em Gondomar, arranca este ano e termina em 2019, disse João Matos Fernandes. A empreitada foi adjudicada por 13 milhões de euros.

Estruturas removidas

Três infraestruturas hidráulicas de rios em desuso já foram removidas da bacia do Guadiana, garantiu ainda ontem o ministro do Ambiente, durante a audição parlamentar. Segundo o governante, até ao final de 2019 serão destruídas oito infraestruturas obsoletas.

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