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Madeira presta homenagem a Nelson Mandela com memorial no Funchal

Peça escultórica é constituída por um N e um M, com placas coloridas inspiradas nos padrões das camisas usadas por Nelson Mandela.

26 de julho de 2018 às 20:16

O presidente do Governo da Madeira inaugurou esta quinta-feira, no Funchal, um memorial a Nelson Mandela, antigo Presidente da África do Sul, e destacou a "ligação intrínseca" da região àquele país, onde reside uma das maiores comunidades de emigrantes.

"A África do Sul está intrinsecamente ligada à nossa região e ao coração de milhares de madeirenses, que nela encontraram a sua segunda pátria", afirmou Miguel Albuquerque, numa cerimónia na Praça do Povo, onde se encontra a peça escultórica, produzida no âmbito do centenário do nascimento de Nelson Mandela - 18 de julho de 2018 - por um grupo de alunos da Escola Básica dos Louros, sob orientação do professor e escultor Martim Velosa.

A inauguração do memorial ao antigo Presidente sul-africano e Prémio Nobel da Paz contou com a presença de Ace Magashule, ex-presidente do Estado de Free State e atual secretário-geral do ANC, que Nelson Mandela fundou.

"Nelson Mandela partiu, mas o seu espírito vive", disse o dirigente sul-africano, vincando o seu papel no processo de "reconciliação e construção" do país após o fim do regime segregacionista do apartheid, onde defendeu sempre a "paz e prosperidade" e demonstrou que "as ideias são mais poderosas do que as armas".

"Este monumento é uma demonstração que os caminhos da solidariedade e da internacionalização podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade humana", afirmou Ace Magashule.

A peça escultórica é constituída por um N e um M, com placas coloridas inspiradas nos padrões das camisas usadas por Nelson Mandela.

"Nelson Mandela foi um homem de exceção e um líder fora do comum deste grande país, mas foi também, sobretudo, um exemplo para o mundo e é nosso dever homenageá-lo no seu centenário", afirmou Miguel Albuquerque.

O chefe do executivo madeirense sublinhou que o exemplo do líder sul-africano ensina que a democracia não consiste apenas na celebração de eleições, mas exige uma "cultura cívica" de coexistência pacífica, de respeito pelos direitos, liberdades e garantias de cada um.

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