Objetivo é contornar o problema da variante com origem na Índia (Delta).
A Madeira vai acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 para contornar o problema da variante com origem na Índia (Delta) e inocular cerca de 4.500 estudantes universitários, disse hoje o presidente do Governo Regional.
"Quanto a esta variante Delta, o que tenho constatado pelas leituras que tenho feito e ouvido, é que a melhor solução, dado o grau de transmissibilidade ser superior a 60% àquele que é normal, é acelerar a vacinação. É isso que vamos fazer", declarou Miguel Albuquerque, à margem de uma visita que efetuou a uma exploração agrícola nos arredores do Funchal.
O chefe do executivo insular de coligação PSD/CDS-PP destacou que, neste momento, a região "tem tido um número residual de casos por dia" e estavam apenas "três pessoas internadas" no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
Hoje, as autoridades regionais de saúde anunciaram mais uma morte na Madeira associada à covid-19, um homem com 77 anos, com comorbilidades associadas, que estava internado na unidade hospitalar da região, elevando para 73 o número de óbitos desde o início da pandemia. Não havia registo de mortes por covid-19 na Madeira desde 25 de maio.
Miguel Albuquerque adiantou ainda que, nos meses de julho e agosto, vai acontecer uma "vacinação massiva da população e todas as regras e procedimentos de entrada na Madeira, sobretudo através do [teste] PCR estão a decorrer dentro daquilo que são as expectativas de segurança das pessoas".
Um dos objetivos, acrescentou, é "vacinar já no verão os cerca de 4.500 estudantes universitários" que regressam à Madeira.
"Queremos fazer a vacinação para quando voltarem [às universidades que estão a frequentar no exterior da região] já estarem imunizados", salientou.
O líder madeirense sustentou que, "neste momento, não há qualquer razão para alterar os procedimentos" preventivos, referindo que tal acontecerá apenas se "a situação se agravar".
"Só nos próximos dois meses está prevista a entrada de 65 mil cidadãos ingleses", disse, realçando que "se acontecer alguma situação de maior gravidade" serão tomadas as medidas necessárias no sentido de manter a situação controlada.
O líder do Governo Regional afirmou também que "tem corrido bem a testagem massiva da população" no arquipélago, indicando que está a ser vacinada contra a covid-19 "uma média de 2.500 pessoas por dia", havendo "122 mil madeirenses com a primeira dose e 91 mil com a vacinação completa".
Miguel Albuquerque anunciou que a Madeira vai receber, em 02 de julho, mais 7.000 doses da vacina da Johnson, destacando que como apenas é administrada uma dose desta vacina, isso irá "contribuir para assegurar o número de pessoas vacinadas na região".
"A variante Delta, o que estão a dizer agora, é que a imunidade de grupo é agora de 85% [população vacinada]. Não tenho dúvidas que vamos incluir os estratos mais jovens da população", acrescentou.
O responsável referiu igualmente que "têm surgido cadeias de transmissão em camadas que eram consideradas mais protegidas, mas, neste momento, são também vulneráveis a esta variante: os mais jovens".
"Portanto, apelo que tentem conter ao máximo aquelas ideias de concentrações e festas", declarou, sublinhando a importância de continuar a cumprir "as regras de distanciamento e todos os procedimentos preventivos e profiláticos em vigor".
Segundo o último boletim epidemiológico da Direção Regional de Saúde, a Madeira contabiliza 57 casos ativos de covid-19, tendo reportado na segunda-feira três casos novos, um importado da Rússia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.092 pessoas e foram confirmados 877.195 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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