A edição de hoje
De acordo com a tutela, os casos acontecem um pouco por todo o país, notando-se uma ligeira incidência no norte.
Mais de cinco mil professores apresentaram baixa médica desde o início do ano letivo, há três semanas, revelou na segunda-feira fonte do Ministério da Educação (ME) num encontro com jornalistas. Há cerca de 131 mil professores nas escolas públicas, pelo que 4% já pediu baixa.
Segundo o Governo, os pedidos de substituição de docentes devido a baixa médica ocorrem por todo o País, com maior incidência no Norte. Os sindicatos têm alertado que o envelhecimento da classe docente e o novo regime de mobilidade por doença faz aumentar o número de baixas médicas.
O ME revelou estes dados no dia em que começou a negociar com os sindicatos o novo regime de habilitação para a docência. A proposta do Governo flexibiliza vários critérios para tentar resolver o problema da falta de professores.
Docentes com habilitação própria (sem formação pedagógica) e quatro anos de experiência passam a poder apresentar um relatório sobre o período de docência em vez de fazerem um estágio, para serem profissionalizados e entrarem na carreira.
"Há uma desvalorização clara da parte pedagógica em prol do chamado tecnicismo", disse Mário Nogueira, da Fenprof. Atualmente, há 1262 docentes sem formação pedagógica a dar aulas, revelou o ME.
Próximo ano
O Governo espera publicar as novas regras de habilitação para a docência até ao final do ano e aplicá-las no próximo ano letivo.
Acesso mais fácil
Licenciados, mestres ou doutores passam a aceder a mestrados em Ensino nas áreas abrangidas pelo respetivo grupo de recrutamento.
Greve dia 9
O Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação anunciou greve de trabalhadores não docentes dia 9, pela valorização salarial.
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