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Médicos e doentes debatem esclerose tuberosa

Familiares e doentes de esclerose tuberosa estão reunidos este domingo, em Lisboa, com médicos especialistas portugueses e americanos para debater a doença e novas formas de tratamento, que afecta uma em cada seis mil crianças.

25 de setembro de 2011 às 13:30

O neuropediatra José Carlos Ferreira, do Hospital São Francisco Xavier, afirmou ao CM que a doença “é genética e pode afectar vários órgãos, sendo a sua gravidade e expressão variáveis”.

O especialista afirmou que a doença surge devido a um erro na proliferação de células, que originam tumores benignos. “São raros os casos que podem evoluir para tumores malignos”, disse.

O especialista americano John Bissler afirmou que a doença pode afectar o cérebro, rins, pulmões, pele e os olhos. “Um terço dos doentes são resistentes aos tratamentos, pelo que, por vezes, é necessário um tratamento agressivo para minimizar os efeitos da doença”.

O encontro em Lisboa foi promovido pela Associação de Esclerose Tuberosa. Zélia Figueiredo, uma das fundadoras da associação, criada em Julho de 2011, sublinhou a necessidade “de haver uma especialização médica para facilitar os diagnósticos”.

Existe milhão e meio de portadores de esclerose tuberosa em todo o Mundo.

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