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Médicos e farmacêuticos manifestam-se em carta aberta contra medidas de confinamento

Profissionais alertam que medidas produzem efeitos "mais gravosos" para a sociedade do que a covid-19.

16 de julho de 2021 às 10:03

Médicos e farmacêuticos manifestaram-se numa carta aberta, esta quarta-feira divulgada, contra a tomada de "medidas extraordinárias de confinamento" para combater a pandemia, alertando que produzem efeitos "mais gravosos" para a sociedade do que a covid-19.

Na carta, divulgada por alguns órgãos de comunicação, os 20 signatários fazem um retrato da atual situação no país afirmando que nos últimos 14 dias (até 08 de julho), a taxa de mortalidade da covid-19 foi de 0,03 por 100 mil habitantes, contra uma taxa de mortalidade por outras doenças e causas de morte de 2,7 por 100.000.

"A média de doentes internados por covid-19 foi de 528,7, num total de cerca 21 mil camas do SNS, em que 17.700 foram dedicadas à covid-19", sublinham os signatários, entre os quais estão a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, o patologista Germano de Sousa, o médico de saúde pública Jorge Torgal.

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