Em causa está a obra do Plano Geral de Drenagem de Lisboa. Anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Carlos Moedas.
A estação do metro de Santa Apolónia, em Lisboa, vai estar fechada durante cerca de seis meses devido à obra do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), a partir de janeiro ou fevereiro de 2026, foi esta quinta-feira anunciado.
"Neste momento, ainda estão a ser feitos os cálculos pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, não estão finalizados, portanto, a obra ainda não começou, mas prevemos que ali em janeiro e fevereiro possa começar", avançou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Carlos Moedas falava aos jornalistas após a cerimónia que marcou o início no terreno dos trabalhos da escavação, pela tuneladora H2O, do segundo túnel do PGDL, que irá ligar o Beato a Chelas, numa extensão de um quilómetro.
O autarca sublinhou a importância da obra, pedindo a compreensão dos lisboetas para o facto de o Metropolitano de Lisboa ficar inoperacional durante cerca de seis meses entre as estações entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia.
"Neste momento, a obra que vai ter de ser feita está a ser feita com todo o detalhe pelo LNEC, é um projeto muito delicado, porque é um projeto em que o túnel passa perto do túnel do metro. Obviamente, durante essa obra, a estação de Santa Apolónia até ao Terreiro do Paço vai estar fechada", explicou.
O social-democrata acrescentou que vão ser fornecidas todas as alternativas de mobilidade através dos transportes públicos, como a Carris, "para que as pessoas possam circular".
"Agora, não podemos pôr ninguém em perigo. Não podemos, numa obra tão delicada, ter o metro a funcionar. Isso seria impossível e, portanto, sim, o metro estará fechado quando a obra começar", reiterou.
Apesar da proximidade da estação da CP -- Comboios de Portugal em Santa Apolónia, o serviço dos comboios vai manter-se operacional, de acordo com Carlos Moedas.
O primeiro túnel do PGDL, que liga Campolide a Santa Apolónia, começou a ser construído em dezembro de 2023 e ficou concluído em 22 de julho deste ano. Anteriormente, já contando com atrasos, previa-se que o segundo túnel estivesse concluído do final do ano de 2026.
O calendário inicial do PGDL estimava o fim da sua concretização, na totalidade, em fevereiro de 2025.
Com um investimento total de cerca de 250 milhões de euros, o PGDL - primeiro anunciado em 2006, mas que só avançou em 2015, com Fernando Medina (PS) na presidência da autarquia - é considerado uma obra importante para enfrentar cheias e inundações na capital, mas as grandes intervenções, nomeadamente a construção de túneis, só arrancaram em 2023 sob a presidência de Carlos Moedas (PSD).
A obra tem contemplado um investimento de 79 milhões de euros para 2025.
Os dois túneis irão captar a água recolhida em dois pontos altos (Monsanto e Chelas), bem como em pontos adicionais de captação ao longo do seu percurso - nomeadamente Avenida da Liberdade, Rua de Santa Marta e Avenida Almirante Reis -, conduzindo o volume de água até ao meio recetor, o rio Tejo (em Santa Apolónia e no Beato), segundo informação no 'site' do PGDL.
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