A edição de hoje
Artigo exclusivo
Cenário idêntico repete-se noutros concelhos da área metropolitana.
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“O Estado, que quer tomar conta das casas de proprietários, deixa abandonados os edifícios que são seus”, desabafa Fernanda Santos, moradora nas Fontainhas, Porto, olhando para o antigo Asilo da Mendicidade, abandonado há anos e que até já foi pilhado. Ali bem perto, no Bairro dos Moinhos, Jorge Teixeira e Vânia Silva, entre outras famílias, continuam a viver numa casa degradada e que ficou inundada no início do ano. “O Estado está a falhar porque, se vivemos num sítio impróprio para habitar, porque não temos todos direito a casa?”, perguntam. No Porto há 1788 fogos potencialmente devolutos, dos quais 687 habitações já identificadas como tal. E há mais de 900 famílias à espera de habitação social.
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