Fernando Alexandre disse considerar que o ano letivo "está a começar com normalidade".
O ministro da Educação admitiu esta sexta-feira em Faro que é preciso colocar mais professores nas escolas, mas frisou que esse processo é um "contínuo", considerando que o ano letivo está a arrancar com normalidade.
Questionado sobre os números avançados esta sexta-feira pela Fenprof, que estima que haja cerca de 93 mil alunos sem professores, Fernando Alexandre disse que há "centenas de professores que estão a ser colocados", lembrando que esta sexta-feira apenas começam as aulas 60% das escolas, havendo ainda 40% que só começam para a semana.
"Claro que nós precisamos de colocar mais professores, mas isso faz-se com as medidas que nós estamos a tomar, como o apoio à deslocação, por exemplo, porque os professores estão concentrados na região Norte. Aqueles que não estão colocados estão concentrados na região Norte", disse o governante.
O ministro falava à margem da cerimónia de assinatura de acordos de colaboração para a abertura e o funcionamento de salas de educação pré-escolar com cinco autarquias da região do Algarve, projeto que se vai alargar a seis municípios da região.
Fernando Alexandre disse considerar que o ano letivo "está a começar com normalidade" e que o facto de haver um professor por colocar "não quer dizer que os alunos estão sem aulas", notando que o processo de colocação dos professores "é um contínuo".
"Nós, todas as semanas, temos professores que pedem atestado, professores que se aposentam, há sempre necessidades que estão a ser cobertas", referiu, reconhecendo que há desafios que "não se resolvem de um dia para o outro".
O ministro sublinhou que são precisos incentivos para convencer os professores a irem para regiões muito longe da sua zona de residência, "que têm custos acrescidos", como é o caso do Algarve e Lisboa, em que é mais cara, e são essas as medidas que estão a ser tomadas para resolver a situação.
Fernando Alexandre enalteceu, ainda, o esforço "enorme" que os professores e os diretores das escolas fazem para garantir que o ano letivo comece com normalidade.
"Eu tenho estado em escolas muito difíceis, desde a Grande Lisboa, à Península de Setúbal, hoje estou no Algarve, e aquilo que todos os diretores me vão dizendo é que, obviamente, com o grande esforço deles, com o grande esforço dos professores, os alunos estão a ter aulas a todas as disciplinas, de uma maneira geral", concluiu.
A Fenprof estima que haja cerca de 93 mil alunos sem professores, segundo uma conta feita esta sexta-feira aos pedidos das escolas, alertando que os docentes ainda disponíveis para ocupar as vagas podem não ser os procurados pelas escolas.
"Neste momento, cerca de 93 mil alunos estão afetados e o ano letivo já começou", afirmou José Feliciano Costa, secretário-geral da Fenprof, referindo o caso concreto do 1.º ciclo, com mais de cinco mil crianças ainda sem professores atribuídos.
Existe mesmo um agrupamento da zona de Lisboa onde esta sexta-feira de manhã ainda faltam colocar 12 professores do 1.º ciclo, acrescentou Francisco Gonçalves, também secretário-geral da Fenprof, durante uma conferencia de imprensa realizada esta sexta-feira.
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