Em televisão, o seu último papel foi na novela "Belmonte", da TVI, emitida entre 2013 e 2014.
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A atriz Laura Soveral, de 85 anos, morreu esta quinta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse à Lusa fonte da família, e numa publicação partilhada no Facebook foi escrito que "doou o corpo à Ciência, pelo que não haverá cerimónias fúnebres".
Maria Laura do Soveral Rodrigues, conhecida como Laura Soveral, nasceu em 23 de março de 1933, na cidade de Benguela, Angola, e somou vários prémios pelo trabalho como atriz, em particular no cinema e no teatro, embora também tenha feito ficção para televisão em Portugal e no Brasil.
Fixou-se em Lisboa, onde frequentou Filologia Germânica, na Faculdade de Letras, e a Escola de Teatro do Conservatório Nacional, tendo enveredado pela representação, no início dos anos de 1960.
Estreou-se na representação, em 1964, no Grupo Fernando Pessoa, dirigido por João d'Ávila.
"Estrada da Vida", file de Henrique Campos, valeu a Laura Soveral o Prémio de Melhor Atriz de Cinema, do então Secretariado Nacional de Informação (SNI), e o Prémio Bordalo, da Casa da Imprensa.
Colaborou na televisão, em Portugal e no Brasil. Em Portugal, nos anos de 1960 e 1970, foi sendo chamada para fazer teatro ou para declamar poesia, no programa Hospital das Letras de David Mourão-Ferreira.
No Brasil, onde se fixou na década de 1970, destaca-se em particular a participação em "O Casarão" e "Duas Vidas", da TV Globo.
Nos palcos, trabalhou com companhias como o Teatro da Cornucópia, o Teatro Experimental de Cascais, o Novo Grupo/Teatro Aberto e A Barraca, e participou em encenações como "O avarento", "A Casa de Bernarda Alba", "O processo de Kafka", "D. Quixote" e "Primavera Negra".
No cinema, destacam-se as interpretações em "Uma abelha na chuva", de Fernando Lopes, a par de "A divina comédia", "Francisca" e "Vale Abraão", todos de Manoel de Oliveira, "Tráfico", de João Botelho", e "Quaresma", de José Álvaro Morais.
Mais recentemente, Laura Soveral entrou em "Tabu", filme de Miguel Gomes, "O Cônsul de Bordéus", de Francisco Manso e João Corrêa, "Cadências Obstinadas", de Fanny Ardant, "Os Maias", de João Botelho.
A Academia Portuguesa de Cinema distinguiu-a em 2013, com o prémio de carreira e, em 2017, com o Prémio Bárbara Virgínia, de homenagem a mulheres do cinema português.
Na altura, a academia disse que Laura Soveral representa "um extraordinário exemplo de determinação e profissionalismo para gerações futuras".
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